Faleceu nesta quarta-feira(4), o professor Tamires ìtalo, vítima de um infarto. Tamires, tinha 65 anos e era professor aposentado. Era casado com a também professora Maria Leide Tavares Peixoto, com quem teve uma filha, Clóris Tavares Peixoto. Historiador ele não hesitava em 'comprar uma briga' contra quem desprezava a riqueza histórica e cultural de São José de Mipibu. Seu sepultamento ocorre nesta quinta-feira, após a celebração de uma missa de corpo presente, na Igreja Matriz, às 16h. O velório ocorrerá na Escola Estadual Barão de Mipibu, após a chgeda do corpo do Itep.QUEM ERA - Filho do ex-vereador João Alves Peixoto e da professora Clóris Trigueiro Peixoto, Tamires desfrutava de merecida aposentadoria. Residia há vários anos na sua granja "Morgado", na estrada de acesso ao município de Nísia Floresta que tinha um papel de relevância na histórica do município. Foi naquela propriedade, mais precisamente no antigo casarão da "Fazenda Morgado", que ficou hospedado o homem designado pela província para emancipar São José de Mipibu, em 1762: Miguel Carlos Caldeira de Pina Castelo Branco de Souza Morgado. Em homenagem ao ilustre visitante, a propriedade foi rebatizada com seu nome pelos antepassados de Tamires.
Quando o assunto era sobre a história de sua terra, o professor se considerava um verdadeiro "fanático". Essa identidade com a história não se limitava somente à sua vocação pela disciplina que por tantos anos lecionou. Tamires é descendente direto de uma das primeiras famílias a chegar a São José.
O professor Tamires nasceu em São José de Mipibu no dia 16 de novembro de 1942. Estudou o primário no Grupo Escolar Barão de Mipibu. Sua primeira professora foi Carminha Gomes. Após passar pelo primário, foi para o Ginásio Comercial de São José de Mipibu, que hoje é a Escola Estadual Professor Francisco Barbosa.
Em seguida, freqüentou escolas de renome da capital: Sagrada Família, Instituto Padre Miguelinho e o Atheneu Norte-rio-grandense. Antes de ser professor, serviu a Aeronáutica por dois anos (1960-1961) e trabalhou na CEM (hoje Funasa). Depois de passar por essas experiências profissionais, ingressou de corpo e alma na educação mipibuense.
Em 1968, passou a ser professor licenciado em História, Geografia, OSPB e Moral e Cívica. Por 42 anos se dedicou à educação da sua cidade e de Nísia Floresta. "Todos os professores de São José, filhos da terra, sem exceção, foram alunos dele e de sua mãe, Clóris Trigueiro Peixoto".
Quando estava em pleno exercício da profissão de educador, Tamires ocupou o cargo de diretor das Escolas Estaduais Barão de Mipibu e Professor Francisco Barbosa, em ocasiões distintas. Esta última respondeu por oito anos, de 1994 a 2002. Foi também professor do Instituto Pio XII.
Tamires Ítalo também era pesquisador e historiador. Ele pesquisou material suficiente para lançar um livro sobre São José de Mipibu. Com um título que já escolhido "Meu São José de Ontem, Meu São José de Hoje", que não conseguiu concretizar o seu lançamento.
O professor Tamires enfrentava problemas de saúde. Após ter perdido a perna direita em conseqüência de um acidente em 2005, descobriu que era diabético.(Parte do texto transcrito do jornal Potiguar Notícias)
Quando o assunto era sobre a história de sua terra, o professor se considerava um verdadeiro "fanático". Essa identidade com a história não se limitava somente à sua vocação pela disciplina que por tantos anos lecionou. Tamires é descendente direto de uma das primeiras famílias a chegar a São José.
O professor Tamires nasceu em São José de Mipibu no dia 16 de novembro de 1942. Estudou o primário no Grupo Escolar Barão de Mipibu. Sua primeira professora foi Carminha Gomes. Após passar pelo primário, foi para o Ginásio Comercial de São José de Mipibu, que hoje é a Escola Estadual Professor Francisco Barbosa.
Em seguida, freqüentou escolas de renome da capital: Sagrada Família, Instituto Padre Miguelinho e o Atheneu Norte-rio-grandense. Antes de ser professor, serviu a Aeronáutica por dois anos (1960-1961) e trabalhou na CEM (hoje Funasa). Depois de passar por essas experiências profissionais, ingressou de corpo e alma na educação mipibuense.
Em 1968, passou a ser professor licenciado em História, Geografia, OSPB e Moral e Cívica. Por 42 anos se dedicou à educação da sua cidade e de Nísia Floresta. "Todos os professores de São José, filhos da terra, sem exceção, foram alunos dele e de sua mãe, Clóris Trigueiro Peixoto".
Quando estava em pleno exercício da profissão de educador, Tamires ocupou o cargo de diretor das Escolas Estaduais Barão de Mipibu e Professor Francisco Barbosa, em ocasiões distintas. Esta última respondeu por oito anos, de 1994 a 2002. Foi também professor do Instituto Pio XII.
Tamires Ítalo também era pesquisador e historiador. Ele pesquisou material suficiente para lançar um livro sobre São José de Mipibu. Com um título que já escolhido "Meu São José de Ontem, Meu São José de Hoje", que não conseguiu concretizar o seu lançamento.
O professor Tamires enfrentava problemas de saúde. Após ter perdido a perna direita em conseqüência de um acidente em 2005, descobriu que era diabético.(Parte do texto transcrito do jornal Potiguar Notícias)
Os nossos sinceros sentimentos à família enlutada e que Deus o acolha em sua morada celestial
Caro Dedé,
ResponderExcluiré com muita tristeza que tomo conhecimento, através do seu Blog, da morte do nosso querido e saudoso amigo Tamires. Sem dúvida, São José de Mipibu fica mais pobre cultural e intectualmente.
De lá do Morgado, em seu recolhimento, ele era um "farol" a iluminar a sua cidade, sua grande paixão. Ah, São José, quantos dos teus filhos restarão com a mesma estatura moral e ética de Tamires?
Que de lá, de sua nova morada, ele possa interceder junto ao Criador, pelo destino de sua terra e do seu povo.
Espero que algum bravo mipibuense concretize o sonho de Tamires e viabilise a publicação do seu livro sobre São José. É uma homenagem merecida a quem dedicou sua vida à cidade e à educação.
Um abraço.
Edilson Avelino