Até 30 dias atrás, Dilma Rousseff caíra nas graças de Lula. Consolidara-se como palmeira solitária do governismo no gramado de 2010. A coisa caminhava dentro do figurino. Sisuda, a ministra aprendera a sorrir. Avessa ao lero-lero político, franqueara a agenda da Casa Civil aos partidos. De resto, reformara o rosto, ajustara o penteado, recauchutara o discurso e pusera-se a percorrer o país. Súbito, a dúvida embrenhou-se nas dobras da fronha da ministra. Há coisa de 30 dias, uma tomografia feita em exame de rotina adicionou pesadelo nas noites de Dilma. A dama-de-ferro de Lula descobriu que trazia sob a axila esquerda um nódulo de dois centímetros. Passado na faca, o corpo estranho foi biopsiado. E a rotina da ministra-candidata foi envenenada com o vocábulo maldito: Câncer. Um linfoma. Dilma viu-se compelida a procurar os holofotes. Em entrevista, confirmou que está às voltas com um câncer nos gânglios linfáticos.Para Dilma o calendário eleitoral encurtou-se dramaticamente. O ano de 2010 imiscui-se no 2009 da ministra. Antes de se defrontar com os rivais, terá de liquidar um adversário real e imediato - o câncer. (Do blog de Josias de Souza)
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